A anestesia geral é um procedimento extremamente seguro quando realizado por uma equipe capacitada, sendo, habitualmente, o método anestésico mais indicado para cirurgias de médio/grande porte.

Riscos e mitos da anestesia geral

Existe um mito de que a anestesia geral é um procedimento perigoso. Complicações exclusivas da anestesia geral são raras, principalmente em pacientes saudáveis.

Na maioria dos casos, as complicações são derivadas de doenças graves que o paciente já possuía, como doenças cardíacas, renais, hepáticas ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda, por complicações da própria cirurgia.

Só como exemplo, um trabalho canadense de 1997, apenas com cirurgias simples com anestesia geral, ou seja, cirurgias de baixo risco realizadas em pacientes saudáveis, detectou uma taxa de mortalidade de apenas 1,4 a cada 1 milhão de procedimentos. Isto prova que a anestesia em si é muito segura

Como é feita a anestesia geral?

A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação.

A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado. Normalmente é administrado um ansiolítico (calmante) de curta duração.

A fase de indução é feita com drogas por via intravenosa (na veia), sendo o Propofol a mais usada e o paciente rapidamente entra em sedação mais profunda, ou seja, perde a consciência. Mas para não sentir dor o anestesista também administra um analgésico opióide como o Fentanil.

No início da fase de manutenção, nessa fase são usados anestésicos por via inalatória (óxido nitroso e os anestésico halogenados ) ou por via intravenosa.

O anestesista procura deixar o paciente sempre com o mínimo possível de anestésicos. Nosso grupo de anestesistas utiliza “medidores de ondas cerebrais” para auxiliar nessa fase.

Uma anestesia muito profunda pode provocar hipotensões e desaceleração dos batimentos cardíacos, podendo diminuir demasiadamente a perfusão de sangue para os tecidos corporais.

Recuperação: Conforme os anestésicos inalatórios e intravenoso vão sendo eliminados da circulação sanguínea, o paciente começa a recuperar a consciência.

Neste momento, apesar do paciente já ter um razoável grau de consciência, ele dificilmente se recordará do que aconteceu nesta fase de recuperação devido aos efeitos amnésicos das drogas.

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